segunda-feira, 14 de março de 2011

Meu Reino por um Amor


Que Bette Davis é a melhor atriz de todos os tempos, pra mim não há engano. É admirável que essa lenda do Cinema conseguiu sempre ser o centro das atenções tanto na vida profissional quanto pessoal. Aprecio seus trabalhos justamente para ver a diva brilhando em cena.  E não seria diferente ao encarnar uma tirana e ardorosa Rainha Elizabeth I, em “Meu Reino por um Amor”. A estrela esbanja talento e interpretação provando ser “THE BEST”.
E mais fascinante ainda é ver Davis viver um mal-fadado romance com o galã Errol Flynn no auge de sua forma física e estética, interpretando o jovem e orgulhoso Robert Devereux, o 2 conde de Essex, favorito da Rainha.  A trama gira em torno do relacionamento pessoal e político entre ambos.
Um drama biográfico histórico, dirigido pelo competente e eficiente Michael Curtiz (Casablanca), e com o roteiro de Marwell Anderson, inspirado na peça Elizabeth – The Queen.
Bette já interpretou a Rainha Elizabeth I por duas vezes. Sendo essa a primeira, a segunda foi em “A Rainha Tirana”, de 1955, que tem semelhança com esse em algumas partes. A princípio até pensei que esse fosse o filme original, e que mais tarde foi refilmado com a mesma protagonista. Engano! A história é diferente. Nesse, de 1939, a mesma Rainha um pouco mais jovem se apaixona por Devereux, e na segunda, já bem mais velha, interessa-se pelo Sir. Walter Raleigh, vivido por Richard Todd.
A força da atuação de Davis é o que tem de mais marcante e é muito superior à interpretação morna de Flynn.
Já Olivia de Havilland, bela como sempre, está com um papel mediano e desvalorizado, sem grandes destaques. Donald Crisp e Vincent Price completam o elenco.
Mas não posso deixar de destacar a magnífica direção de arte indicada ao Oscar...que luxo!! E os figurinos então, impecáveis como em qualquer obra sobre reis e rainhas.
Em 1940, a produção ainda recebeu outras quatro indicações ao prêmio da Academia: melhor fotografia, efeitos visuais, mixagem de som, e trilha sonora original.
A narrativa é um pouco lenta e pode deixar o espectador cansado e impaciente. Esperava muito mais. Não é aquele espetáculo! Já vi obras melhores e mais empolgantes com a ótima Davis. 

Por Mário Zaparoli

3 comentários:

  1. Olá, Mário. Meu nome é Luiz Santiago, sou criador e editor do blog CINEBULIÇÃO (www.cinebuli.blogspot.com).

    Encontrei teu blog e curti bastante. Estou te seguindo, ok? Se puder seguir o Cinebulição, ficaria muito feliz também. =)

    E com um acervo LINDO de filmes analisados, gostaria muito de convidá-lo a fazer parte do JÚRI DE CINÉFILOS DO CINEBULIÇÃO. Vou deixar dois links pra você. Se gostar da coisa, mande um e-mail para o endereço lulgo1@hotmail.com com o título JÚRI DE CINÉFILOS, e eu te mando o formulário de dados, ok?

    O JÚRI COMPLETO: http://cinebuli.blogspot.com/2011/01/juri-de-cinefilos-do-cinebulicao.html

    E O NOSSO PRIMEIRO VEREDICTO: http://cinebuli.blogspot.com/2011/02/veredicto-n1-primeiros-filmes-1895-1919.html


    Abraços

    ResponderExcluir
  2. Olá Luiz, fico feliz que tenha gostado do meu blog. Participe e seja bem vindo! Comentários e sugestões também são bem vindas! Espero que possamos trocar idéias e comentários sobre Cinema.
    Também já sou seguidor do teu blog. Adorei! Você escreve muito bem e tem bom gosto. Parabéns!!
    Gostaria que me explicasse como funciona esse Júri de Cinéfilos, pois fiquei bem interessado. Muito obrigado pelo convite!
    Meu e-mail é ma_jorna@yahoo.com.br
    Você também pode me encontrar no orkut e facebook como Mário Zaparoli.

    Abraços e até!

    ResponderExcluir
  3. eu gosto de davis e um\ grande dama no cinema

    ResponderExcluir

Deixe aqui o seu comentário.Obrigado!