segunda-feira, 21 de março de 2011

Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles



A batalha entre humanos e extraterrestres está de volta! Agora os alienígenas invadem a cidade de Los Angeles, não com uma chuva de meteoros, mas uma enxurrada de clichês. Sem grandes novidades, “Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles” é sensacional nos efeitos especiais, mas comparado a outros filmes do gênero, seu conteúdo é ínfimo.
Quem gosta de filmes de ficção, deve saber que esse não traz relevância alguma, só uma guerra interminável e tediosa.
O longa traz a atriz Michelle Rodriguez (Velozes e Furiosos) no papel da Sargento Elena Santos. Mais uma vez interpretando uma personagem tão viril como em todos os trabalhos da carreira. Gosto de vê-la atuando, e realmente combina para fazer papéis que geralmente mostram a força da mulher de um jeito masculinizado. Uma feminista de primeira!
O loirão Aaron Eckhart integra o elenco cumprindo muito bem o seu papel de Sargento Michael Nantz, que se torna o grande herói da história. Trama essa, em que logo no começo, uma chuva de meteoros repentinamente atinge a Terra, mais precisamente em Los Angeles, exterminando todos que estão ao redor. Tão logo se descobre que eles são naves alienígenas que desejam devastar a raça humana e buscar água para o seu planeta. É então que o exército americano entra em combate, tentando acabar com os impiedosos invasores.
Com muitos efeitos especiais mesclados com um dramalhão bélico, o filme consegue divertir e até emocionar o público. Mas em determinados momentos, você se sente entediado de ver a mesmice; e os bombardeios, mortes e alienígenas aos montes. Não via a hora do filme terminar.
Jonathan Liebesman, da péssima sequência “O Massacre da Serra Elétrica – O Início” é quem está no comando da direção. Liebesman rodou algumas sequências em Los Angeles e ainda adicionou alienígenas em efeitos especiais, para convencer os executivos que ele era o certo para o projeto.
A audácia de Steven Spielberg fez uma falta tremenda. Acredito que se ele estivesse na direção, o filme teria um desenvolvimento melhor e seria mais impactante.
O blockbuster rendeu US$36 milhões nas bilheterias americanas. Tem ação do começo ao fim com boas pitadas de ficção científica, nada mais que isso.

Por Mário Zaparoli











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