sexta-feira, 3 de abril de 2009

O sonho infantil de conquistar a fama

Xuxa Meneghel, é um espelho para muitas crianças

Luz, câmera, ação! Atuar, desfilar, cantar, dançar, apresentar e estar na mídia. Tudo isso está relacionado com o mundo artístico. Mas, até que ponto, alguém pode alcançar e permanecer na fama? Sair do anonimato? Estar estampada nas capas de revistas? O que o destino reserva às crianças, que tão precocemente, pensam em um dia conquistar a fama?
Essas são as perguntas que a todo momento surgem na cabecinha inocente dessas crianças. E os pais também devem se perguntar, como seus filhos de 4 a 11 anos, já tão bem evoluídos e talentosos, podem, um dia, brilhar na carreira artística que tanto os estimam?
É a partir daí que os pais decidem ingressar seus filhos no mundo artístico. Com ambição, colocam as “belezinhas” em uma agência para esbanjar graça e mostrar o seu talento. Entretanto, nem tudo é um mar de rosas, pois há agências que só abusam e fazem a cabeça dos pais, de uma forma ilusória, para que paguem um book fotográfico da criança. Depois, eles percebem que caíram em uma verdadeira enrascada. Tudo não passou de fachada, só para satisfazer os bens daquela empresa.
Aí é que mora o perigo. Os pais precisam ficar sempre alertas, e não deixarem seus filhos em qualquer lugar. Devem procurar uma agência correta, que ofereça um curso profissionalizante de manequim-modelo, teatro, dança ou canto. E, além de tudo, saber quem são esses profissionais.
Toda criança que quer alcançar a fama procura um espelho para se refletir. E este espelho já é um astro consagrado que ela observa na TV: o jeito do ator ou atriz que atua na novela, ou mesmo da modelo que desfila na passarela, o modo como a dançarina executa a coreografia, todas essas personalidades artísticas são visualizadas pela criança.
Gisele Bündchen, Reynaldo Gianecchini, Xuxa, Deborah Secco, Thiago Lacerda, Carla Perez, Gugu Liberato e Daniela Cicarelli. Essas são só algumas das celebridades espelhadas por elas.
Para a psicóloga Sandra Helena Pereira, quando uma criança de 4 anos imita a Carla Perez, fantasiada e rebolando, seus pais vão achar uma graça. Isso só faz com que a criança continue a imitar. “Eu posso ser famosa sem precisar trocar minha identidade e mostrar o meu melhor. Admirar um artista é diferente de você querer copiá-lo. Você pode ter apenas um ponto de referência de quem você quer ser, sem precisar se apagar para ser a outra pessoa”.
Com tantas informações disponíveis nos dias atuais, a criança, desde o berço, já começa a se estruturar. Quando chegar aos 3 ou 4 anos, estará evoluída e terá formada em seus pensamentos infantis, a idéia de um mundo idealizado. Ao atingir a puberdade, ela começará a enxergar outros horizontes que a vida lhe proporciona. Essa é a lei.
Desde cedo, seus pais precisam direcioná-los ao mundo em que vivemos, através de diálogos que facilitem seus pensamentos, sem as iludir. “O que está faltando nessas crianças são limites, mas até que ponto você enxerga o que seu filho faz?”, pergunta a psicóloga Sandra Helena Pereira.
Tudo na vida é preciso haver medidas, saber o que acontece no crescimento dos filhos, sem forçar. Os pais devem deixar que as coisas aconteçam naturalmente. Caso contrário, mais tarde ela mesma pode se perguntar “É isso mesmo que escolhi para minha vida? Será que ser famosa trará bons proveitos para meu futuro profissional?”.
Quando criança, isso tudo é sonho, mas será que adulta ela pensará da mesma forma?
Os pais precisam libertar seus filhos, quanto ao conceito de ser famoso. Devem deixar que eles façam e percebam suas escolhas, sem que esqueçam que são crianças e precisam aproveitar essa fase da vida, para que não haja sofrimentos, ilusões, angústias e frustrações posteriores.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Homenagem a Clara Nunes

26 anos sem Clara cantar para o Brasil
Hoje, 2 de abril faz 26 anos que o Brasil perdia uma das grandes estrelas da MPB, a cantora popular brasileira Clara Nunes. No auge da carreira, ela morreu aos 39 anos, em 2 de abril de 1983, após ficar internada 28 dias em coma devido a um choque anafilático, ocorrido durante uma cirurgia de varizes malsucedida.
Mineira, de Paraopeba, Clara encantava a todos pelos quatro cantos do País. E marcou sucesso, deixando, na saudade e na lembrança, lindas canções interpretadas pelo brilho de sua voz.
Até hoje, a cantora é reconhecida por muitos, tanto no Brasil como no exterior. Fãs de todo o País ainda lembram e cantam suas músicas de sucesso. Na internet, há homepages e comunidades criadas por fãs que sempre a adoraram e que passaram a gostar, mesmo não tendo vivido no seu tempo.
Em 1960, Clara Nunes foi a vencedora da final do concurso A Voz de Ouro ABC, com Serenata do Adeus (de Vinícius de Moraes). Nesta mesma época, cantava em boates e clubes, tendo sido escolhida, por três vezes, a melhor cantora do ano.
Em 1965, foi para o Rio de Janeiro e passou a se apresentar na TV Continental, no programa de José Messias. Após teste, foi contratada pela Odeon e, em 1966, lançou seu primeiro LP, A Voz Adorável de Clara Nunes, em que interpretou boleros e sambas-canções.
Clara conquistou muitos fãs com grandes sucessos que marcaram seu estrelato na MPB, as músicas Você passa e eu acho graça (1968), Tristeza Pé no Chão (1972), Conto de Areia (1974), O Mar Serenou (1975), O Canto das Três Raças (1976), As Forças da Natureza (1977), Guerreira (1978), Morena de Angola (1980, composta por Chico Buarque), Portela na Avenida (1981, um tributo à escola) e Nação (1982, que foi seu último sucesso), entre outras.
Clara era conhecida como Sabiá e Guerreira. Ficou famosa também por suas canções em temas de Candomblé, sua religião, e por sua vestimenta característica, sempre de branco e com colares e miçangas de origem africana.
Notável a partir da década de 60, ligada à escola de samba Portela, destacou-se como intérprete de samba. E apresentou-se em vários países da Europa e América Latina.
O compositor e ex-marido da cantora, Paulo César Pinheiro, na edição do álbum Clara Com Vida,declarou que ela era querida e respeitada e o que mais fez em vida foi cultivar amigos. Alguns nomes, como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e até a difícil Elis Regina, fizeram parte de sua carreira. Eram pessoas de quem ela gostava muito.
"Fui eu quem produziu quase todos os discos de Clara. Sabia, com certeza, seus gostos e preferências", diz Pinheiro, na edição do álbum. Nesta obra, ele convidou amigos da MPB, como Chico Buarque, Martinho da Vila, Gilberto Gil, João Bosco, Milton Nascimento, Alcione, Ângela Maria e João Nogueira, para cantar alguns de seus sucessos.
Em dezembro de 1997, a gravadora EMI reeditou a obra completa de Clara, em 16 CDs no estúdio da Abbey Road, em Londres. E, em 2004, foi lançado o Box Clara Nunes, composto de 8 CDs contendo toda a sua obra.



quarta-feira, 1 de abril de 2009

Quem ganhou o Oscar em 1970...você lembra?

O filme "Perdidos na Noite" levou 3 estatuetas do Oscar

Em 1970, o filme "Perdidos na Noite" levou 3 Oscars: melhor filme, melhor diretor (John Schlesinger), e melhor roteiro adaptado, além de ter recebido outras 4 indicações: melhor ator(Dustin Hoffman e Jon Voight), melhor edição e melhor atriz coadjuvante (Sylvia Miles). O filme "Butch Cassidy" e "Alô, Dolly!" também disputaram o prêmio de melhor filme.
Os indicados ao Oscar de melhor ator foram John Wayne por “Bravura Indômita”, Dustin Hoffman por “Perdidos na Noite”, Jon Voight por “Perdidos na Noite”, Richard Burton por “Ana dos Mil Dias” e Peter O’Toole por “Adeus, Mr.Chips”, e venceu John Wayne.
As indicadas ao Oscar de melhor atriz foram Maggie Smith por “Primavera de uma Solteirona”, Jane Fonda por “A Noite dos Desesperados”, Jean Simmons por “Tempo para Amar, Tempo para Esquecer”, Liza Minnelli por “Os Anos Verdes” e Geneviéve Bujold por “Ana dos Mil Dias”, e venceu a Maggie Smith.
Os indicados a melhor ator coadjuvante foram Gig Young por “A Noite dos Desesperados”, Elliott Gould por “Bob & Carol e Ted & Alice”, Rupert Crosse por “Os Rebeldes”, Anthony Quayle por “Ana dos Mil Dias” e Jack Nicholson por “Sem Destino”, e o premiado foi Gig Young por “A Noite dos Desesperados”.
Já as indicadas a melhor atriz coadjuvante foram Goldie Hawn por “Flor de Cacto”, Catherine Burns por “O Último Verão”, Susannah York por “A Noite dos Desesperados”, Dyan Cannon por “Bob & Carol e Ted & Alice”, e Sylvia Miles por “Perdidos na Noite”, e a favorita ao prêmio foi Goldie Hawn.
Outros vencedores do Ano foram melhor roteiro original, melhor fotografia, melhor trilha sonora não-musical e melhor canção para “Butch Cassidy”, melhor som “Alô, Dolly!”, e melhor figurino para “Ana dos Mil Dias”.

O fascinante Código da Vinci


Segredos, revelações, suspense, arte, religião e polêmica são os ingredientes que envolvem uma trama recheada de surpresas em O Código da Vinci, livro com mais de 15 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Ninguém menos do que Dan Brown poderia criar, com meros detalhes, um jogo cênico extraordinário, rico em perfeição e sutileza.
O Código da Vinci é um verdadeiro romance policial inteligente. Impossível parar de ler, pois prende o leitor da primeira à última página. Esta história revela a existência de um código oculto nas obras de Leonardo da Vinci, que permite levar a grandes descobertas, desde a natureza do sorriso de Mona Lisa ao significado do Santo Graal.
Uma verdade espantosa, escondida durante séculos, surge à tona durante uma corrida desesperada, através de catedrais, castelos e pontos turísticos em luxuosas ruas de Paris e Londres.
À medida que dois detetives curiosos vão decifrando uma por uma as sinistras charadas que se apresentam no decorrer da história, deparam-se com um polêmico segredo milenar que envolve a Igreja Católica e que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo.
O brilhante autor desta obra é um talento real, considerando-o um novo mestre de suspense inteligente.
Dan Brown arquitetou, com ousadia, um verdadeiro jogo de quebra-cabeça, que não passa de uma divertida brincadeira de caça ao tesouro. Tudo para deixar o leitor estupefato, com informações interessantes sobre obras de arte, documentos e rituais secretos.
Bom, vou parando por aqui. Se eu for contar mais e mais, perderá a graça. O que revelei, com certeza, deixou você curioso para saber mais sobre este fascinante livro. Então, não deixe de ler esta fantástica aventura de tirar o fôlego. A obra já foi adaptada para o cinema pelo diretor Ron Howard, em 2006, com o roteiro de Akiva Goldsman, baseado no livro, e ainda com o elenco estrelado por Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Paul Bettany, Alfred Molina e Jean Reno. Mas eu ainda prefiro o livro do que o filme.