domingo, 27 de fevereiro de 2011

Crítica: "O Discurso do Rei", de Tom Hooper


Como um rei gago, só mesmo o desempenho de Colin Firth para dar tanto brilho e leveza; como uma esposa e rainha, a ótima Helena Bonham Carter está em grande estilo; e como um terapeuta de fala, o premiado Geoffrey Rush merece todos os aplausos. Que elenco divino!
Helena cumpre seu papel com a elegância que uma rainha deve ter. Mas ver Firth e Rush juntos, é se deparar com um poderoso duelo de interpretações. Que atores fantásticos!
“O Discurso do Rei” é baseado no livro homônimo de Mark Logue, e conta a história verídica do rei George VI (Firth) que tinha problemas técnicos na fala. E com a ajuda de sua esposa, procura diversos médicos especialistas. Até que um dia conhece Lionel Logue (Rush), um terapeuta de fala com métodos pouco convencionais. Um drama que explora muito bem os bastidores da realeza britânica.
Com doze indicações ao Oscar, o filme é bárbaro do começo ao fim. O espectador se emociona e se diverte, principalmente nas cenas que Logue ensina seus exercícios para George. O elo de ligação entre eles é bem agradável, com diálogos envolventes.
Fiquei “gago” só de presenciar a direção de arte e a fotografia. Que esplendor! Sem contar a direção de Tom Hooper e o roteiro leve e precioso. Um filme corretíssimo em todos os sentidos.
Ainda integram o elenco: Guy Pearce, Timothy Spall, Claire Bloom e Michael Gambon como o rei George V.
Palmas para essa obra de primeira categoria.

Por Mário Zaparoli

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