domingo, 27 de fevereiro de 2011

Crítica: "2001 - Uma Odisséia no Espaço", de Stanley Kubrick


 Nunca fui muito fã de filmes de ficção, mas tenho que reconhecer que “2001: Uma Odisséia no Espaço” é um dos melhores do gênero. Difícil negar que Stanley Kubrick tenha uma mão abençoada e soube dirigir com maestria esse marco do cinema mundial.
Vencedor do Oscar de Melhores Efeitos Especiais, “2001” faz um retrato fabuloso entre o homem e a máquina. Uma viagem fascinante desde a Pré-História até o futuro da Humanidade.
O filme já começa com uma abertura emocionante ao tocar a música-tema “Also Sprach Zarathustra”, de Richard Strauss. É de arrepiar os cabelos! Como toda a trilha sonora é divina. Apreciar a clássica “Danúbio Azul” com uma sintonia de efeitos especiais assustadores é simplesmente fenomenal!!
A parceria entre Kubrick e Arthur C. Clarke, autor da obra, não poderia falhar. Ambos trabalharam juntos na história do filme. Enquanto um desenvolvia o roteiro, o outro escrevia o livro.
Tecnicamente brilhante e muito inteligente, o filme pode ser considerado o melhor, mas não é o meu favorito do Kubrick. Apesar de ser belíssimo, o espectador presta mais atenção nos efeitos do que na história em si.
Com pouco mais de duas horas e meia de duração e apenas 40 diálogos, vale muito a pena assisti-lo pelos efeitos, que são magníficos. Poeticamente falando também é lindo. No entanto, pode deixar o espectador confuso e impaciente.
Enfim, uma direção milimetricamente genial. Uma obra-prima de dar inveja.

Por Mário Zaparoli


2 comentários:

  1. hehe Quem assistir a 2001 e não ficar confuso, deve assistir de novo e de novo e de novo até achar q não entendeu nada. haha
    Abraço

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  2. Obrigado pela sua opinião Fred! :)

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