domingo, 27 de fevereiro de 2011

Crítica: "127 Horas", de Danny Boyle


Se o “Grand Canyon” é considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo, então ver um filme com imagens desse lugar, é realmente fascinante. Só me faz lembrar uma daquelas aventuras inesquecíveis, em que a sua fotografia é um primor. Mas em “127 Horas”, não só a fotografia, como a direção de Danny Boyle e a atuação de James Franco, são maravilhosas.
Baseado no livro homônimo de Aron Ralston, o longa conta a história real do montanhista Ralston (Franco), que ao escalar o “Grand Canyon” prende seu braço em uma rocha. Inabilitado, sozinho e sem comunicação, ele luta pela sobrevivência durante cinco dias.
Indicado ao Oscar, James Franco exerce uma performance fantástica, que faz o espectador se emocionar. E para um ator fazer um filme praticamente inteiro, como num monólogo, não é para qualquer um. Este deve ser um tremendo ator. E posso confirmar que Franco é! Digamos que seja o seu melhor trabalho no Cinema.
Boyle que já havia vencido o Oscar por “Quem quer ser um Milionário?”, soube fazer esse trabalho com tanta habilidade, que eu fiquei admirado. O filme conta com um jogo de cenas belíssimo. Merecem destaques, os momentos em que o personagem viaja em seus pensamentos e premonições que o fazem tomar força e coragem para se livrar do suplício.
Gostei da emoção que o filme passa ao espectador. Não é cansativo de ver, só te deixa agoniado em muitos momentos ao ver a angústia e o desespero do personagem. Para algumas pessoas: cuidado para não se sentirem enjoados!
Em suma, é brilhante conferir essa verdadeira lição de sobrevivência.

Por Mário Zaparoli

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