domingo, 27 de fevereiro de 2011

Crítica: "Cisne Negro", de Darren Aronofsky


Antes de mais nada...uma salva de palmas!! Baile, sofra e se encante ao mergulhar no maravilhoso e paranóico mundo de “Cisne Negro”. O real e o surreal nos seduzem ao ver esse espetáculo de filme. E Darren Aronofsky (“Réquiem para um Sonho”) soube explorar esse trabalho de uma maneira tão sublime, que deixa o espectador fascinado do começo ao fim. Nunca vi um “Lago dos Cisnes” tão arrepiante e fatal.
Na trama, a ambiciosa bailarina Nina (Natalie Portman) conquista o sonho de  ganhar o papel principal na peça “O Lago dos Cisnes”, e então se inicia um duelo sombrio entre o “branco” e o “negro”, a inocência e a malícia, a realidade e a fantasia, a pureza e a sensualidade.
Sempre gostei de Portman desde que a vi em “O Profissional”. Em “Closer – Perto Demais”, sua performance lhe rendeu um Globo de Ouro. E nesse filme ela está impecável em uma atuação maravilhosa, digna de um Oscar. Digamos que seja o papel mais forte de sua carreira.
O elenco ainda conta com Vincent Cassel, Mila Kunis, Barbara Hershey e Winona Ryder, em bons personagens e atuações fortíssimas.
Cisne Negro” é fashion, elegante, poético e ousado. Que fotografia! Que direção! Que roteiro! E que atuações! Não me importa quantos Oscar’s vencerá, o que conta é a grandiosidade dessa obra.
Uma produção fantástica, regada de drama e suspense, que faz o espectador viajar num obscuro e alucinante mundo do balé clássico.
E que final...Surpreendente e arrebatador...

Por Mário Zaparoli

4 comentários:

  1. Uma salva de palmas a você que escreve com a alma !

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  2. Parabéns Mario, continue escrevendo sobre cinema. Vc eh daquelas poucas pessoas para quem CINEMA eh uma palavra sagrada.

    abraços,

    Madeira

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  3. Muito obrigado Madeira!! Seja bem vindo ao blog!! :)
    Abraços

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